
A revisão é pedida antes da conferência anual do Partido Conservador, a primeira de Theresa May como primeira-ministra e na qual se espera que ela dê um passo para a reconciliação de um país dividido pelo referendo do último mês de junho, quando os britânicos votaram pela saída da União Europeia, e definir como o processo acontecerá de forma bem-sucedida.
?Estamos construindo um novo eixo na política britânica, melhorando a segurança e os direitos do trabalhador comum é peça-chave na construção de um país e uma economia que funcione para todos, não apenas para poucos privilegiados?, disse Theresa em um comunicado.
O voto britânico pela saída da União Europeia foi puxado em parte por uma reação à política entre os trabalhadores que acreditam ter tido perspectivas fortemente prejudicadas pela crise financeira de 2007/2008 e pelos anos de austeridade.
A revisão será focada em como a atual lei trabalhista pode ajudar a lidar com o número crescente uma diversidade de tipos de emprego, como o trabalho por conta própria, o temporário ou os contratos ?zero hora?, que oferece aos empregados flexibilidade, mas não garante trabalho.
Anteriormente neste ano, políticos condenaram o varejista britânico Sports Direct por pagar a seus funcionários menos que o salário mínimo num momento em que mesmo as condições de trabalho dos motoristas do Uber, de serviços urbanos de transporte, passaram por análise na justiça.
? Novas formas de emprego têm muitas vantagens para os trabalhadores e consumidores, mas há desafios e riscos ? , disse Matthew Taylor, diretor de uma fundação cultural e ex-consultor político do governo, e a quem foi pedido conduzir a reforma. ? Precisamos avaliar esse assunto com a mente aberta, reconhecendo que dentro de nosso sistema flexível de trabalho o mesmo tipo de contrato pode ter uma diversidade de impactos nas pessoas que o utilizam.