
– O projeto de reajuste não é do governo. É do Judiciário. É natural que PMDB tenha sua posição e que PSDB tenha sua posição. É natural que não haja harmonia num tema polêmico como este. O governo não tem posição contra ou a favor. Tecnicamente, para o governo, o aumento está previsto, orçado e dentro do cálculo dos gastos públicos – disse Geddel ao GLOBO.
Ele afirmou que o governo Michel Temer tem posição a favor dos projetos que foram gestados e encaminhados ao Congresso pelo PMDB, como a PEC que limita os gastos; e que ainda enviará, como as reformas da Previdência e Trabalhista.
Ontem, Geddel conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pediu que deixasse a votação da matéria para depois do julgamento final do impeachment da presidente Dilma. O projeto poderia ter sido pautado ontem, mas Renan marcou a sessão para 8 de setembro
– Pedi mais tempo para conversar com os senadores e tentar mais harmonia em meio à desarmonia que gerou esse tema.
Segundo o ministro, o ideal seria que a base aliada votasse junta contra ou a favor do projeto, mas como avalia que não será possível, disse que o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), deverá liberar os partidos para votarem como quiserem.