Matelândia – Depois do primeiro caso de ferrugem asiática confirmada em uma lavoura comercial de soja em Toledo, outra propriedade, desta vez em Matelândia, corre o risco de ter contraído a doença, que se não for tratada a tempo, reduz ou até elimina toda a produção da oleaginosa.
A lavoura que apresenta muitas das características da ferrugem fica a oito quilômetros do município, próxima ao rio Sabiá. Segundo a Cooperativa Lar, a suspeita foi levantada pelo proprietário, que observou algumas mudanças na aparência da folha.
A dificuldade em aplicar fungicidas por conta das chuvas e consequente alagamento do solo diminuiu ainda mais as chances de recuperação da soja. Sem a proteção e apesar da tentativa, mesmo que tardia de aplicação, a lavoura ficou suscetível à doença. A confirmação do segundo caso de ferrugem asiática no Oeste ocorre em sete dias.
O Mapa de dispersão da soja, divulgado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), apontou ainda um caso de ferrugem asiática em Ubiratã, região Noroeste do Estado, também em lavoura comercial, com plantio de soja em setembro.
Ao todo, o Estado possui 30 focos da doença, e a recente confirmação é em uma lavoura de Ponta Grossa. No País, oito estados apresentaram ao menos uma manifestação de ferrugem asiática na soja.
(Com informações de Marina Kessler)