
Segundo a diretora da joalheria, as peças eram escolhidas pelo próprio Sérgio Cabral ou pela mulher dele, Adriana Ancelmo. Os atendimentos eram feitos pessoalmente por ela, que atendia o casal desde 2013. De acordo com o depoimento da diretora, o agendamento era feito por Carlos Miranda e por um outro assessor do ex-governador.
Os procuradores também querem saber que tipo de relação o ex-governador tinha com as joalherias brasileiras e se os incentivos fiscais que elas receberam do governo fazem parte de alguma vantagem indevida.
CABRAL DIZ QUE NÃO LEMBRA
No depoimento após ser preso, Cabral disse que não se recorda de ter pago as joias em dinheiro vivo. Ele disse que conhece Maria Luiza Trotta e que acredita ter comprado joias uma ou duas vezes. O ex-governador disse ainda que não se lembra do valor das joias, nem mesmo da peça de R$ 100 mil.
Carlos Miranda também confirmou que conhece Maria Luiza Trotta, mas afirmou que não se lembra de ter comprado alguma joia na loja. As joias passarão por perícia e serão avaliadas.