
Na terça-feira, o fundador que empresta o nome à marca, Ralph Lauren, anunciou a investidores que o remodelamento custaria US$ 400 milhões (quase R$ 1,4 bilhão) ? US$ 95 milhões (R$ 330 milhões) em indenizações e benefícios e US$ 205 milhões (R$ 712 milhões) em custos de rescisão de contratos das lojas físicas. Ao ano, o empresário espera economizar entre US$ 180 milhões (R$ 625 milhões) a US$ 220 milhões (R$ 764 milhões).
? Estou confiando o meu filho a ele, e meu filho tem que crescer ? afirmou Lauren, sobre seu apoio ao projeto do novo CEO da marca, Stefan Larsson.
Lauren, de 76 anos, passou o bastão em setembro para Larsson , cujo histórico marca a ex-presidência global da Old Navy e outros 15 anos no corpo dirigente da H&M. De acordo com a CNN Money, o CEO estima cortar 50 lojas ?que não fortalecem a marca? dentre os 493 estabelecimentos que ele agora administra.
Um efeito do direcionamento do mercado ao que a rede americana de televisão denominou ?fast fashion?, como a própria H&M, a Forever 21 e a Zara, marcas que demoram menos a se adaptar a novos estilos em comparação com a Ralph Lauren e a tradicional Gap.
No início do pregão desta terça-feira, por exemplo, Larsson viu as ações da empresa caírem 5%. Em 2015, o tombo foi de quase 40%. Nos cinco primeiros meses deste ano, a companhia decresceu mais 20%. Se as vendas registraram queda em relação ao ano passado, pelo menos o lucro trimestral da Ralph Lauren surpreendeu Wall Street.