Cascavel Com a justificativa de que precisa ser melhorado, o projeto obrigando a instalação de cobertura em depósitos de pneus, ferros-velhos e atividades afins foi rejeitado por 13 votos a 5 na sessão de ontem da Câmara de Cascavel. Para a maioria dos vereadores, da forma como estava a proposta inviabilizaria a continuidade de muitas empresas e levaria à demissão de trabalhadores.
O projeto da prefeitura obrigava essas empresas a instalar cobertura de material rígido a fim de evitar o acúmulo de água parada, principal ambiente de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Isso levou os comerciantes a se mobilizar a cobrar dos vereadores algumas adequações.
O projeto de lei, da forma que está, é inviável porque nesse momento de crise econômica as empresas atingidas não vão ter condições de se ajustar à lei, justificou o vereador Jaime Vasatta.
Ele deve contemplar todos os setores, inclusive os órgãos públicos, reforçou Pedro Martendal, assinalando que os pátios do Detran e da Receita Federal, por exemplo, não seriam atingidos.
O líder do governo na Câmara, vereador Claudio Gaiteiro, chegou a propor um novo adiamento por oito sessões, mas a ideia foi rechaçada por 12 votos a 6. O tema voltará à pauta na sessão de hoje para apreciação das emendas acordadas pela Comissão de Meio Ambiente com empresários do setor, mas existe a expectativa de que o projeto seja retirado de pauta pelo Executivo.