Cotidiano

Fronteiras Unidas cobram manutenção da cota de compras terrestres em 300 dólares

Decisão do governo brasileiro baixará valor para US$ 150 a partir do dia 1º de julho

Foz do Iguaçu – Enquanto a confirmação de notícia dada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT) não sai, autoridades da região trinacional fortalecem laços pela manutenção da cota de compras terrestres em 300 dólares.

Há cerca de dez dias, a senadora Gleisi afirmou que conversou com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e argumentou em favor da manutenção da cota.

Líderes de vários setores se mobilizam há meses em favor do atual valor, mas agora a luta ganha o reforço do projeto Fronteiras Unidas. O consenso das forças que integram o projeto é de que a redução da cota, de 300 dólares para 150 dólares, traria danos sérios para a economia da fronteira.

O empresário Danilo Vendrúsculo, ex-presidente do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Foz) afirma que, em vez de reduzir, a bandeira da região trinacional é de elevar a cota para 500 dólares.

O aumento da cota tornaria o Destino Iguaçu, que representa toda a região de fronteira, ainda mais atraente e competitivo em comparação a outras regiões do mundo.

“A consequência seria uma economia mais forte, geração de mais empregos e também unidade em favor do Mercosul”, conforme Danilo.

(Com informações de Jean Paterno)