Cotidiano

Sem duplicação, reparos geram queixas de motoristas na BR-163

Obras de restauração estão no trecho entre Capitão Leônidas Marques e Santa Lúcia

Capitão Leônidas Marques – Um dos trechos mais críticos da BR-163 no Oeste do Paraná, que liga Cascavel a Capitão Leônidas Marques, passa novamente por manutenção. Equipes do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) estão constantemente nessa extensão para tentar diminuir os riscos e a insegurança que a demora na liberação de recursos à duplicação anda causando.

Desta vez, diversos trechos estão interrompidos e não é incomum o motorista perder alguns minutos parado na rodovia, já que todo o fluxo de veículos trafega em apenas uma pista, o que atrasa significativamente qualquer viagem.

Nos últimos dias, a segunda etapa de obras de restauração e manutenção do Crema (Programa de Contratação, Restauração e Manutenção por Resultados), está no trecho entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Santa Lúcia, com substituição total do pavimento – o que é feito de forma gradativa -, roçada, limpeza e demais reparos.

Entre Cascavel e Marmelândia – distrito de Realeza -, aproximadamente 70% da restauração está concluída. Entretanto, esse tipo de serviço é feito desde 2013 e segundo o Dnit deve seguir até 2018, prazo final do contrato, passando por 74 quilômetros. Atualmente, são 170 colaboradores contratados pela empreiteira responsável pelas obras.

Sem prazo

O enfrentamento de uma crise econômica, que já afeta praticamente todos os setores produtivos do País, mais uma vez barra serviços importantes à população.

A duplicação da BR-163, entre Cascavel e Marmelândia e Toledo e Marechal Cândido Rondon é uma antiga reivindicação de quem se arrisca diariamente por esses dois trajetos. Apesar da cobrança, ainda não há sequer previsão para executar qualquer trabalho, agravado pelo corte de recursos que poderiam ser destinados a esse tipo de projeto.

O Dnit informou apenas que o início de obras novas dependerá do recurso financeiro disponibilizado pelo governo federal, mas sem esse aporte, novamente a duplicação será adiada.

Estima-se que serão necessários cerca de R$ 885,5 milhões para contemplar 112,9 quilômetros da rodovia federal, destinando R$ 306,5 milhões aos 38,9 quilômetros de Toledo a Marechal Rondon e outros R$ 579 milhões na extensão Cascavel/Marmelândia.

(Com informações de Marina Kessler)