
Líder do grupo Frente Antitotalitário Unido, ele foi levado a um hospital na cidade de Santa Clara, onde mora, após apresentar perda de consciência, de acordo com a agência Efe. Ele já perdeu 12 quilos.
Ao iniciar seu protesto em 19 de julho, o opositor publicou uma carta aberta ao presidente Raúl Castro, na qual diz ter sofrido tortura. Fariñas exigiu que o presidente se comprometa publicamente a não reprimir a ?oposição política não-violenta? e que nomeie um interlocutor de seu governo para dialogar com os opositores.
Em 2010, o ativista ocupou as manchetes de jornais de todo o mundo, quando fez uma greve de fome mais de 100 dias para a libertação de presos políticos ? que depois foram soltos, por um acordo entre o governo e a Igreja Católica. O dissidente também já foi agraciado com o Prêmio Sakharov de Direitos Humanos, concedido pela União Europeia (UE).