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Jorginho celebra invencibilidade e quer Vasco quebrando recorde

Invicto há 32 jogos, o Vasco conheceu seu primeiro tropeço na Série B no jogo desta terça-feira. Mas o empate contra o Oeste por 1 a 1 não desanimou o técnico Jorginho. Após ver a sua equipe completar sete meses de invencibilidade e quebrar o recorde de jogos oficiais sem perder (31), o treinador quer mais. E estabeleceu como novo desafio do seu time quebrar a marca de jogos invicto registrada pelo clube.

Nas contas do Vasco, o recorde não foi estabelecido em 1977, quando o time ficou 31 jogos invicto. Isso porque o clube computa amistosos e naquele período o time sofreu uma derrota no torneio Ramón de Carranza, na Espanha. Logo, a marca oficial é a de 35 jogos estabelecidas entre os anos de 1945 e 1946. A marca pode ser igualada na sétima rodada, quando o time enfrenta o Joinville, fora de casa.

– Estou feliz por essa marca. Já batemos o recorde de jogos oficiais e vamos em busca dos 35 para que não reste dúvidas – disse o treinador, prevendo uma partida complicada contra o Goiás, no sábado.

– Vai ser muito difícil. Um time que ainda não se encontrou, mas vai brigar, e depois jogos dificílimos fora de casa. Credito a invencibilidade aos nossos atletas. Chegamos com uma nova maneira de jogar. O Vasco era um time que não saia jogando, saía com ligação direta. Hoje, é uma satisfação ver o Thalles recuperado, o Riascos sair querendo ficar, jogadores desacreditados novamente no mercado… É motivo de alegria. Precisamos permanecer humildes, não ganhamos nada.

O técnico não lamentou o fato de o time ter perdido os 100% de aproveitamento. Jorginho disse que o time não ia permanecer assim 100%, pois o Vasco não está jogando “contra bêbados”.

– Estamos jogando contra equipes qualificadas, como o Oeste, que vai tirar ponto de muita gente. Conseguimos neutralizar, sim, mas eles têm capacidade. São jogadores muito bem treinados e que não fazem isso casualmente. Treinamos para surpreendê-los e em alguns momentos isso foi visível, chegamos na frente do gol.

O técnico também disse ter ficado feliz com a renovação de contrato até o fim de 2017.

– Recebemos com muita satisfação, alegria, honra. Esse era o nosso desejo. Tomamos uma decisão sem pedir qualquer tipo de aumento. Ele se propôs a fazer isso. Por ter sido jogador dele, sei como é a situação, mas a questão dele reconhecer o que fazemos. Sempre quis criar uma história, fazer um trabalho a longo prazo. Isso que pedimos. É um absurdo perder dois, três jogos e ser mandado embora. Fazer isso em um clube como o Vasco da Gama é uma oportunidade que não poderia jogar fora. Estou muito feliz e agradeço por acreditarem em nosso trabalho – encerrou.