REVITALIZAÇÃO

Eletroterminal: obra da Rua São Paulo está pronta e via liberada

A obra de melhoria faz parte do complexo de obras do Eletroterminal, que foi inaugurado no começo deste mês, com a chegada dos 15 ônibus elétricos
A obra de melhoria faz parte do complexo de obras do Eletroterminal, que foi inaugurado no começo deste mês, com a chegada dos 15 ônibus elétricos

Cascavel – As obras de pavimentação da Rua São Paulo no trecho entre a Avenida Assunção e a Rua Juscelino Kubistchek estão prontas e o trecho sinalizado, com isso o fluxo de veículos que estava interrompido no trecho foi liberado. O prazo da obra que era para ter sido concluída no fim de julho acabou sendo prorrogado para setembro, mas com o tempo aberto, a empresa conseguiu adiantar os trabalhos. 

De acordo com o secretário municipal de Serviços e Obras Públicas, Sandro Rocha Rancy, mesmo com o trecho pronto, a empresa ainda está finalizando as calçadas que ficam no entorno da obra e no trecho da saída dos ônibus da Rodoviária. “Ainda estamos finalizando para depois fazer a entrega oficial da obra que precisa ainda de alguns detalhes”, disse Rancy. O trecho estava interditado desde o começo de março e o fluxo sendo desviado para outras vias.

A obra de melhoria faz parte do complexo de obras do Eletroterminal, que foi inaugurado no começo deste mês, com a chegada dos 15 ônibus elétricos para o sistema do transporte público da cidade. O valor total de investimento foi de R$ 1,6 milhão para este trecho e da Avenida Brasil, que passa na frente do Terminal Oeste, este foi o primeiro trecho revitalizado, ficando fechado de janeiro até o fim de março.

Rancy lembrou que nestes dois trechos a base e o asfalto foram refeitos, com objetivo de reforçar e melhorar o trajeto que tem um fluxo bastante intenso de veículos devido à obra do Eletroterminal que abriga os novos ônibus elétricos do sistema público de transporte.

Eletroterminal

Além disso, outros R$ 1,9 milhão foram gastos para a pavimentação do Eletroterminal, espaço para carregar os novos ônibus elétricos, que atualmente consegue abrigar até quinze ônibus, mas com capacidade de dobrar ou até triplicar a quantidade, dependendo da demanda dos próximos anos, já que terá ainda terreno disponível ao lado da estrutura que está sendo construída.

Ainda nesta obra foi aberta uma rua entre os dois terminais para que os ônibus que saem do terminal não precisem mais fazer toda a volta, pegando a Rua São Paulo e a Juscelino Kubistchek, para só depois acessar a Avenida Brasil. Com a nova rua, eles já saem do terminal e acessam a Brasil, sem necessidade de fazer a volta por toda a quadra, encurtando o tempo e melhorando o tráfego de veículos.

No eletroterminal foram instalados sete carregadores para a recarga dos ônibus. Somente nos carregadores o investimento é de cerca de R$ 7,5 milhões e sete deles ficarão no Eletroterminal, aonde será feita a recarga no período noturno e os outros dois ficarão dentro dos terminais que são considerados estratégicos para o serviço: um no Terminal Leste e outro no Sul.

Usina fotovoltaica

Outro investimento que faz parte de todo sistema é a construção de uma Usina Fotovoltaica que vai gerar a energia utilizada no sistema do carregamento dos ônibus, anexo ao Aterro Municipal, no distrito de Espigão Azul. No local, estão sendo instaladas diversas placas que farão a captação de energia que será mandada diretamente para a rede da Copel, sendo feita a compensação da energia, sendo que a previsão é que até o final de agosto, toda a estrutura fique pronta.

O Aterro Sanitário de Cascavel entrou em atividade em 1995 e a usina está em construção sobre células que já foram desativadas. O investimento é de cerca de R$ 13 milhões, por meio de verba liberada pelo BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e a Itaipu Binacional.

A expectativa de produção da energia, através de um contrato, a empresa está colocando 5 mil placas que vão gerar uma produção de 2,5 megawatts de energia. Em números, a previsão que nos 25 anos que a usina vai produzir dentro da garantia das placas elas vão gerar uma economia de cerca de R$ 260 milhões em energia que o município teria que gastar se não houvesse a usina.