Cascavel – Um grupo de famílias se reuniu ontem para denunciar no MPF (Ministério Público Federal) de Cascavel a forma de sorteio de unidades habitacionais no Residencial Riviera.
Todos os candidatos às moradias foram convocados para comparecer ao Centro de Eventos na segunda-feira. Muitos deles chegaram a comemorar a conquista e pouco tempo depois, souberam que não teriam mais direito à casa própria.
O coordenador do MNLM (Movimento Nacional de Luta Pela Moradia), Silvio Gonçalves, mobilizou a forma de denúncia e espera que as famílias não sejam prejudicadas.
“Nosso principal objetivo é fazer com que elas não percam as moradias. Todos que participaram do sorteio não concordam com a maneira com que foi realizado. Faltou transparência e a participação de representantes de entidades”, comenta o coordenador.
Somente ontem 30 pessoas procuram ajuda do movimento e criticaram a falta de informação da prefeitura.
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“Acompanhei o sorteio e vi que o nome da minha esposa estava na lista. Ficamos felizes e até recebemos um documento comprovando a escolha. Logo à tarde, passamos para uma fila de reserva e depois já não tínhamos mais direito a nada”, argumenta o morador do Jardim Alvorada, Izildo de Jesus Galdino.
O coordenador do MNLM diz que além da manifestação das famílias no MPF, ele tomará outras medidas. “Já entrei em contato com advogado e se houver possibilidade, buscaremos um processo à parte”, afirma.
A respeito das dúvidas geradas em torno do sorteio, a prefeitura emitiu nota esclarecendo que “o relatório disponibilizado via internet, no ato do sorteio, apresentou erro de consulta, alterando a ordem de classificação dos participantes e que o que vale para efeito de classificação é o que foi registrado no banco de dados, contendo a hora, o minuto e o segundo e lido no local e entrei visualizado no telão”, afirma a nota.
Após as correções, uma lista foi disponibilizada no site da Prefeitura de Cascavel.
