Cotidiano

Candidatos azarões chegam à reta final competitivos em 5 capitais

BRASÍLIA ? A eleição de 2016 vai ser marcada pela competitividade de candidatos tidos como azarões no início da campanha. Em ao menos cinco capitais, nomes que figuravam com índices baixíssimos no início da campanha, em agosto, chegam competitivos nesta reta final do segundo turno. Os tipos vão desde o polêmico ex-presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil (PHS), em Belo Horizonte, ao promotor de Justiça Dr. Hildon (PSDB), em Porto Velho (RO), que disputa sua primeira eleição e iniciou a campanha com 3%. Há ainda políticos pouco conhecidos como Ney Leprevost (PSD), em Curitiba (PR), e Eduardo Braide (PMN), em São Luís (MA), ambos deputados estaduais, que também iniciaram a campanha com baixos índices nas pesquisas e hoje disputam voto a voto a eleição.

? O fator conhecimento joga contra nesta eleição. O eleitor pode estar pensando: o conhecido é a certeza de dar errado, e em relação ao mais desconhecido, há possibilidade de dar certo ? disse o deputado Paulo Martins (PSDB-PR), aliado de Rafael Greca (PMN), que está atrás do azarão Leprevost em Curitiba.

No caso de São Luís, avaliam políticos do estado, o desempenho de Braide no debate foi decisivo para garantir sua ida ao segundo turno contra o atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que conta com o apoio formal do governador do estado, Flávio Dino (PCdoB). Braide, do pequeno PMN, disputou e eleição sem coligação.

Deputado federal por Rondônia, Marcos Rogério (DEM) afirma que o caso de Dr. Hildon é semelhante: seu bom desempenho nos debates garantiu a ida ao segundo turno.