Policiais ambientais e caçadores trocaram tiros durante uma operação que vem sendo realizada neste feriado de carnaval no Parque Nacional do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os policiais fizeram mais buscas, mas não conseguiram prender os caçadores.
Alguém deu um tiro de espingarda na direção da equipe e a tropa revidou tentando ir no encalço deles mas não teve êxito de prender ninguém, comentou o sargento Jorge Luiz Sima.
Durante as investidas pela unidade de conservação que abriga as Cataratas do Iguaçu, os agentes já identificaram ao menos 50 acampamentos clandestinos. Nestes abrigos improvisados com lonas e cordas, os caçadores costumam ficar de um a cinco dias.
A operação conta com 35 policiais ambientais. Durante a patrulha, foram apreendidos munição e outros materiais de caça, entre eles armadilhas e quantidades de sal e milho usados como isca para atrair os animais.
Desde o início do ano, dois caçadores foram presos. Em 2016, a Polícia Ambiental prendeu 57 caçadores na região do Parque Nacional do Iguaçu. As patrulhas já identificaram a ação inclusive de clubes de caça na reserva formados por caçadores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Existem clubes de caça organizados que a polícia ambiental, junto com o icmbio e o ministério público tem trabalhado fortemente pra tentar resolver esses problemas e acabar de vez com o crime de caça dentro do parque nacional do iguaçu.”
Como explica o comandante da 5ª Companhia Ambiental, capitão Nilson Figueiredo, a lei proíbe qualquer tipo de caça a animais silvestres em unidades de conservação. A pena para este tipo de crime é de um a cinco anos de prisão.
A Polícia Ambiental, junto com o ICMbio e o Ministério Público, tem trabalhado fortemente para tentar resolver esse problema e acabar de vez com o crime de caça dentro do Parque Nacional do Iguaçu, destacou Figueiredo.