CHAPECÓ – Prestes a completar 300 jogos pelo time da Chapecoense, o goleiro Nivaldo desmorona em lágrimas. Ele, que não viajou com o clube para a Colômbia, agora carrega a árdua missão de ajudar o time do Oeste Catarinense a se reerguer.
– A gente vai ter que fazer aquelas pessoas que se foram, que se orgulhem de nós. Vai ser difícil, foram muitas pessoas queridas, pessoas que batalharam a vida toda. Mas as pessoas que ficaram vão dar a volta por cima – disse.
Nivaldo deveria ter viajado com o clube. Ele não estava escalado para jogar primeira partida da final da Copa Sul-Americana, mas por uma questão logística acompanharia os colegas de elenco para disputar a próxima partida da Chapecoense no Brasileirão, que aconteceria no próximo domingo.
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– Tudo tem um propósito na vida, era pra eu ter ido na viagem e eu acabei ficando – lembra.
Há 10 anos no clube, tendo participado de todas as conquistas da Chapecoense, Nivaldo é um dos grande heróis da torcida verde e branco. Agora ele assume para si a responsabilidade de reestruturar o time que tanto ama.
– Não é possível acabar aqui. Eu tenho certeza que não vai acabar. Junto com aquelas pessoas que ficaram a gente vai reconstruir tudo. Vou fazer o que puder para reerguer esse clube. Vou fazer por aqueles que se foram e tanto amavam esse clube – acrescenta.
