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Com desafio do fuso horário, comissão técnica avalia primeira semana de treinos na Austrália

Um dos primeiros obstáculos na primeira semana de preparação foi a adaptação as 13 horas de diferença no fuso horário

Com desafio do fuso horário, comissão técnica avalia primeira semana de treinos na Austrália

Depois de uma semana de treinamentos na Gold Coast, a Seleção Brasileira Feminina já está praticamente adaptada ao fuso horário da Austrália. A diferença de 13 horas para o Brasil está sendo superada com um acompanhamento minucioso feito pelo Departamento de Saúde e Performance da CBF.

“Aplicamos questionários com a fisiologia porque é um trabalho multidisciplinar. Essas avaliações são muito importantes porque podemos entender se há sintomas gastrointestinais, sensação de tontura e dor de cabeça. Também temos uma nutricionista que está nos ajudando muito e uma ginecologista. Estamos sempre acompanhando com questionários, bate papo e medicação para ajustar o sono”, conta Dra Paula.

Em conjunto com o departamento médico e a comissão técnica, o trabalho de fisiologia envolve o monitoramento, controle dos treinamentos e fornece dados para orientar a preparação física. Fisiologista da Seleção Feminina, Rodrigo Morandi,  explica que o “jet leg” (a diferença de fuso horário) é um desafio extra para uma preparação em uma Copa do Mundo.

“O grande trabalho da fisiologia nesse momento tem sido todo o acompanhamentos com questionários junto com o departamento médico monitorando o sono. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino. O momento de forçar um pouquinho mais e o momento de reduzir um pouco mais a carga para que elas consigam se adaptar da melhor maneira possível”, detalha Morandi.

Até o dia 18 de julho, a Seleção Feminina seguirá a preparação para a Copa do Mundo Feminina na Gold Coast. No dia 19, a equipe viaja pra Brisbane onde fará os treinos finais antes da estreia no dia 24 de julho de 2023 contra o Panamá, em Adelaide (AUS).

Fonte: CBF