
“Os israelenses continuam planejando e fazendo esse planejamento avançar, em detrimento da solução de dois Estados”, afirmou a ONG, referindo-se ao plano de dois Estados, que é fundamental para a conclusão de um dos conflitos mais antigos do mundo.
A medida foi criticada pelos EUA, que afirmam que estas políticas poderiam expandir os assentamentos “de maneira potencialmente ilimitada”. Em anonimato, autoridades americanas avaliaram que esta foi a primeira vez que o governo sugeriu em público que Israel pode estar caminhando em direção à expansão sem limitações sobre o território em que os palestinos querem estabelecer seu próprio Estado.
? Estamos profundamente preoupados com o anúncio do governo de avançar os planos para estas unidades de assentamento na Cisjordânia ? disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby. ? Estas políticas deram efetivamente ao governo israelense a luz verde para o avanço pervasivo das atividades de assentamento em uma maneira nova e potencialmente ilimitada.
A colonização, ou seja, a construção de casas em terras ocupadas por Israel desde 1967, é um dos maiores obstáculos para a paz na região e é considerada ilegal pela comunidade internacional. As conversas de paz entre israelenses e palestinos, apoiada pelos EUA, colapsaram em 2014 e hoje não há sinais de que serão retomadas em breve.