Policial

Motorista de carro em que estavam jornalistas é indiciado por homicídio doloso

Motorista de carro em que estavam jornalistas é indiciado por homicídio doloso

Bruno Gonçalves, 24 anos, motorista do Honda Civic em que estava as jornalistas Shara Karoliny e Celeste Pereira, mortas ao serem ejetadas do veículo após uma sequência de capotamentos na BR-467, em 12 de fevereiro, foi indiciado por homicídio doloso (quando tem a intenção de matar), conforme comunicado emitido na manhã desta quarta-feira, pela Polícia Civil de Cascavel.

O próximo passo é encaminhar o inquérito ao Ministério Público e posteriormente à Justiça. A partir das 14h, o delegado Pedro Luiz Fontana Ribeiro concederá entrevista em que dará mais informações.

 

A TRAGÉDIA

Duas mulheres morreram e outras duas pessoas ficaram feridas após um capotamento na  manhã deste domingo (12/02), na PRC-467 em Cascavel

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, o automóvel Honda Civic seguia pela rodovia sentido Toledo, quando ao sem aproximar do km 114, embaixo do viaduto da Rua Domiciano Theobaldo Bresolin, chocou-se contra a mureta de divisão de pista existente no centro da via e ato contínuo veio perder o controle da direção e capotar por várias vezes.

O carro era ocupado por quatro pessoas, sendo todas ejetadas do veículo durante o acidente. Socorristas e o médico de plantão do Siate foram mobilizados rapidamente para prestarem atendimentos as vítimas, mas ao chegar no local duas jovens já estavam em óbito.

Já outros dois rapazes foram socorridos com ferimentos moderados e encaminhados as pressas a uma unidade hospitalar.

As vítimas fatais foram identificadas como Celeste Pereira dos Santos de 24 anos e Shara Karoliny Miranda de 25 anos e eram jornalistas, sendo que uma delas trabalhava em um veículo de comunicação de Cascavel. Shara deixa uma filha de 4 anos.

Uma equipe da BPRv (Batalhão de Polícia Rodoviária) foi acionada para registrar a ocorrência e controlar o fluxo de veículos no local.

Os corpos das vítimas fatais foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal para exames de necrópsia e posterior liberação aos familiares.