O cuidado com o meio ambiente e o consumo consciente são assuntos que vêm ganhando força e determinando o funcionamento de empresas que querem se manter competitivas em um mercado cada vez mais atento aos impactos ambientais deixados para as próximas gerações. O Dia da Terra é uma das datas em que organizações mundiais chamam a atenção da população, empresas e governos para a necessidade de transformar nossa maneira de viver de forma mais sustentável e harmônica com a natureza.
As emissões globais de CO² precisam diminuir 7,6% a cada ano para limitar o aquecimento global em até 1,5ºC, de acordo com o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2019 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Para isso, é preciso mobilização de todas as esferas globais para transformar a produção industrial, a mobilidade urbana e outros aspectos da vida humana.
Com consumidores cada vez mais conscientes sustentavelmente e a necessidade de mudança, gigantes do mundo inteiro visam mudar seus processos de produção e atuação, substituindo produtos e gerindo de forma responsável seus recursos para se diferenciar no mercado. Para se enquadrar nesse novo modelo, as companhias estão buscando mudanças que impactem sua atuação, uma vez que, já entenderam que o investimento é necessário, contínuo e gradativo.
Ganhando espaço no mercado, as linhas de lubrificação industrial biodegradáveis se apresentam como uma das alternativas mais utilizadas na operação industrial para a substituição dos lubrificantes convencionais. Com diversas opções e atendendo as inúmeras necessidades, os lubrificantes biodegradáveis conseguem que 60% de todo produto seja absorvido pela natureza em até 28 dias, oferecendo performance superior aos convencionais e oferecendo segurança no manuseio.
De acordo com Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Lubrificantes Especiais, empresa de distribuição com mais de 15 anos no mercado de soluções em lubrificação industrial, a procura aumentou graças aos benefícios, tanto ambientais como financeiros para as empresas. “Como os nossos produtos permanecem por mais tempo nos pontos de aplicação, reduzem os custos com as trocas frequentes. Além disso, a procura se dá pela preservação do meio ambiente e o prolongamento da vida dos equipamentos”, explica.
Os produtos tradicionais utilizam óleos minerais derivados de petróleo, diminuindo seu período de uso e gerando mais resíduos. Quando descartados de forma incorreta, são prejudiciais à saúde humana e podem gerar multas para as empresas. Maldonado ainda explica que os lubrificantes biodegradáveis são facilmente tratáveis e, caso ocorra o manuseio incorreto, não afetam o meio ambiente. “Se, por algum acidente, nossos produtos forem derramados no rio ou mar, sua composição irá se desfazer rapidamente, sendo completamente absorvido pela natureza”, completa.
As opções de produtos que podem ser substituídas são: Graxas Especiais Biodegradáveis; Fluidos Hidráulicos e, para engrenagens, Fluidos de Corte; Protetivos contra Corrosão; Desengraxantes; e Hand Cleaner Biodegradáveis. “Além da preservação do meio ambiente, nossos produtos prolongam a vida dos equipamentos, aumentam os períodos entre relubrificação e, principalmente não oferecem risco aos colaboradores e à natureza”, finaliza o especialista.
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É possível baixar custos do frete diante da alta dos combustíveis
Com a recente crise entre Rússia e Ucrânia, os preços dispararam no Brasil, cenário ocasionado especialmente pela alta dos combustíveis. O efeito cadeia produzido afeta vários ramos da sociedade, do fabricante ao consumidor, de insumos a serviços.
Com o atual cenário, o diesel acumulou alta de 68%, refletindo no preço do frete, que atingiu alta de 29%, conforme informa a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
No setor industrial, todo esse movimento também traz uma série de problemas, especialmente no que diz respeito ao transporte de cargas Brasil afora. Os reajustes, sendo repassados aos consumidores, podem causar impactos na competitividade da empresa e, por isso, a reinvenção terá que ser a ordem do momento, segundo os especialistas do setor de transportes.
“Custos não existem para serem calculados, mas reduzidos”, diz Alexandre Gonçalves Sousa, diretor de vendas e marketing da Everlog, startup que desenvolve soluções para gestão de logística e transporte e que ajuda embarcadores na redução de custos das operações de frete a partir da tecnologia.
Atualmente, existem plataformas tecnológicas que permitam ao embarcador realizar cotações de frete, comparando modalidades como peso, valor, quilometragem, adicionais e taxas, tabelas de preço ou simplesmente reajustes nas tabelas vigentes. Com foco nos resultados e não no processo, a simulação é feita com simplicidade e leva a uma tomada de decisão mais acertada, sempre focada na redução de custos.
Outro ponto em que a tecnologia auxilia na economia a partir da conectividade é tanto para evitar quanto para identificar veículos com cargas ociosas. Muitas vezes o preço do frete é calculado incluindo os trajetos de ida e volta (que o caminhão volta vazio) e com sistemas adequados é possível identificar esses veículos ociosos e negociar fretes bem mais em conta.
Partindo para a gestão, Alexandre Sousa também ressalta a importância da negociação de prazos para a redução de custos. Quanto mais urgente, mais caro sai o frete. Com o uso de Business Intelligence, é possível cruzar dados e ter um panorama mais preciso das demandas e, assim, montar operações muito mais assertivas, inclusive mapeando a gestão da entrega de ponta a ponta.
Ainda, e não menos importante, a auditoria de frete também tem que ser automatizada. Uma plataforma compartilhada de auditoria e conferência de fretes garante o compliance dos pagamentos de frete ao mesmo tempo que resolve problemas de prazos de pagamentos e controla melhor os custos com transporte.