Saúde

Prefeito quer ação conjunta com Cidade de Leste contra a covid-19

Com 284,4 mil casos e 6.668 óbitos (até 30 de abril), o Paraguai determinou novas restrições sanitárias devido ao aumento de casos de covid-19, como a proibição de circulação à noite e de madrugada

Prefeito quer ação conjunta com Cidade de Leste contra a covid-19

Foz do Iguaçu – O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, defende ações conjuntas com Cidade do Leste (PY) no combate à covid-19. Chico reafirma a preocupação com o aumento de casos da doença na fronteira entre os dois países caso medidas mais específicas não sejam tomadas, o que pode implicar um dano ainda maior para as duas cidades.

A questão foi levantada pelo prefeito com a presidente do Codeleste (Conselho de Desenvolvimento do Leste), Linda Taigen. Brasileiro marcou o encontrou para troca de dados sobre a situação atual na fronteira nas áreas de saúde, comércio e segurança.

“A autoridade brasileira comentou a intenção de fortalecer o grupo de trabalho formado por técnicos de vigilância sanitária e autoridades sanitárias dos dois países para coordenar as ações conjuntas, como vem sendo realizado desde o início da pandemia”, disse Linda.

Com 284,4 mil casos e 6.668 óbitos (até 30 de abril), o Paraguai determinou novas restrições sanitárias devido ao aumento de casos de covid-19, como a proibição de circulação à noite e de madrugada. As medidas, estipuladas em decreto presidencial, vão durar até 10 de maio e também incluem regulamentos para atividades comerciais, de lazer, sociais e educacionais nas principais cidades do país, entre elas, Cidade do Leste.

Estima-se que 100 mil brasileiros morem no departamento de Alto Paraná e parte considerável deles procura atendimento na rede municipal de saúde de Foz do Iguaçu.

Dados atualizados

As ações passam pela atualização dos dados para que possam ser adotadas novas medidas que reduzam a transmissão do coronavírus nas duas cidades fronteiriças e, assim, ajudem a não continuar a afetar o movimento econômico.

“O objetivo principal é entender e conhecer a situação nos dois países para podermos encontrar as medidas em conjunto, de forma a evitar o surgimento de problemas que surjam em cada uma das cidades e que cada um dos municípios possa atender efetivamente às suas necessidades população de acordo com seus recursos”, acrescenta Linda.

Para ela, Foz de Iguaçu e Cidade do Leste devem enfrentar a doença “como um único território”.