Desde o dia 29 de janeiro a Agência do Trabalhador de Cascavel deixou de emitir carteiras de trabalho por necessidade de alguns ajustes e por conta disso e da demora nos agendamentos, há quem tenha se deslocado até Toledo para conseguir o documento.
A estudante Priscila Zulin Colognese tentou agendar no fim de março atendimento pelo site Ministério do Trabalho, que só ocorria somente após dois meses. Diante da urgência para ter a carteira em mãos ela optou por seguir à cidade vizinha.
“O agendamento demorou menos de um mês e no início de maio a carteira já estará pronta”, comenta. Priscila também relata outros transtornos com o agendamento online. “O site é congestionado e há muitas quedas”, cita.
Embora o contrato corporativo entre a Prefeitura de Cascavel e Ministério de Trabalho tenha sido renovado, a Agência do Trabalhador ainda depende de uma autorização para voltar a emitir documentos.
“Uma das solicitações do Ministério do Trabalho é de que o encarregado pelos atendimentos passasse por um curso de capacitação. Já cumprimos essa etapa e agora nos resta a liberação de uma senha do sistema para retomarmos a confecção do documento”, explica a gerente da Agência do Trabalhador de Cascavel, Marlene Crivelari.
Pelo Ministério do Trabalho em Cascavel a confecção de carteiras não foi interrompida e nas últimas semanas houve a média de 60 solicitações diárias. Após o pedido, o documento leva em torno de 15 dias para ficar pronto.
Redução diária
A Agência do Trabalhador em Cascavel se organizará de maneira diferente para que o público seja atendido. “Contávamos com uma agenda online, mas deveremos seguir com liberação de senhas”, explica Marlene.
Segundo ela, a probabilidade é de que a princípio, o número de emissões seja reduzido. “Teremos somente um emissor e acreditamos que a média de 60 emissões de carteiras diárias deve diminuir para 30”, afirma.
Demanda
Marlene ressalta que a grande demanda não é exclusiva de quem ainda não contava com o documento. “O número de segunda emissões é quase o mesmo de quem solicita pela primeira vez, pois há casos de trabalhadores que dizem ter perdido a carteira por conta de registros curtos em uma empresa, para que não sejam prejudicado na futura entrevista de trabalho. No entanto, pelo número do PIS temos acesso a todo o histórico de trabalho”, esclarece.