Saúde

Comércio: Cascavel estuda alternar abre e fecha semanal

Paranhos deve propor um novo modelo para garantir a sobrevivência do comércio com a prevenção da contaminação pelo novo coronavírus

Cascavel – Diante do impasse entre a flexibilização do funcionamento do comércio e o endurecimento das medidas de contenção, o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, deve propor um novo modelo para garantir a sobrevivência do comércio com a prevenção da contaminação pelo novo coronavírus. “É uma ideia minha… por enquanto ainda não apresentei ao COE [Centro de Operações de Emergência], mas consiste em permitir a abertura do comércio uma semana e fechar na outra, sempre seguindo as normas de proteção, é claro! Mas seria uma forma de garantir que as empresas sobrevivam e ao mesmo tempo tentar manter os números de contaminação baixos. Nós vimos nessa semana, com a redução de casos confirmados no Município, o reflexo do início do isolamento, uma vez que os resultados sempre aparecem 14 dias após as medidas… Então, talvez, esse seja um caminho”, explicou o prefeito em entrevista do Jornal O Paraná.

Rodoviária
A expectativa é de que ainda neste fim de semana seja publicado novo decreto que inclua a reabertura da Rodoviária de Cascavel e lojas de maio porte, tendo que ser respeitada uma distância de 9 metros quadrados entre os clientes. Até então, apenas lojas com até nove funcionários registrados pôde abrir em Cascavel.

Investimentos e obras

Na entrevista, o prefeito fala sobre diversos assuntos relacionados às medidas e aos projetos anunciados nos últimos dias.

Ele também esclareceu a questão relacionada à demissão de servidores das empresas que fazem o transporte público na cidade. Com o sistema praticamente parado desde 20 de março, o sindicato denuncia a demissão de cerca de 50 trabalhadores e a categoria ameaça nova greve. “Nós estamos avaliando de que forma podemos ajudar as empresas e os trabalhadores. A receita das empresas é pelo valor das passagens, se há diminuição de passageiros, há prejuízo. Pedimos uma tabela dos gastos e vamos estudar uma forma de ajudar… poderia ser comprando vales para uso do poder público, por exemplo”, antecipa Paranhos. Ele já cogitou inclusive um subsídio às empresas para que não rompam o contrato e tornem a situação ainda pior.

Veja a entrevista na íntegra: