Uma mulher acusada de falsificar documentos foi presa em Umuarama nessa quinta-feira (12) à tarde por investigadores da Polícia Civil.
A mulher acusada tem 33 anos de idade e foi considerada pelos agentes do Grupo de Diligências Especiais (GDE), responsável pelo fornecimento de carteira de identidade (RG), carteira de habilitação (CNH), contratos, abertura de contas em bancos, e até uma identidade de CRM (Conselho Regional de Medicina), falsificados, entre outros documentos encontrados.
Com ela, os investigadores localizaram 70 documentos, alguns já adulterados e outros que ainda seriam modificados. A mulher foi presa e autuada em flagrante pela falsificação dos documentos que ela mesma usava com nome fictício.
Ao ser questionada a respeito dos documentos, a mulher detida alegou desconhecer os fatos e que recebeu os documentos pelos Correios e que haviam sido enviados pelo seu ex-companheiro, que é foragido da Justiça em razão de ser o principal suspeito do roubo praticado no ano passado a uma joalheira de Umuarama.
Conforme o superintendente da Polícia Civil de Umuarama, Aécio Silveira, o GDE recebeu a informação de que a acusada receberia a encomenda e passou a rastrear seus passos, até que chegou ao endereço onde aconteceu a abordagem assim que a encomenda chegou. No pacote havia inclusive dois documentos falsos (CNH e RG) com fotos da mulher detida, mas que continha dados de outras pessoas.
Silveira revelou ainda que a polícia já tem conhecimento da pessoa que enviou os documentos falsos, que realmente seria o homem acusado de assaltar a joalheria em Umuarama.
Ainda de acordo com o superintendente, o acusado mora em São Paulo e teve um relacionamento com a mulher detida. Ela disse que os dois estão separados e apenas mantém contato. O policial acredita que o material apreendido seria distribuído para estelionatários e falsários, provavelmente para aplicarem golpes em Umuarama e na região.
A mulher presa possui antecedentes criminais e, de acordo com o delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial, Osnildo Carneiro Lemes, a Polícia Civil se aprofunda nos aspectos jurídicos a fim de tipificar os crimes.