Brasília – A expectativa da área econômica do governo é de que o Brasil faça formalmente parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em um prazo de até dois anos após a autorização, pelos países membros do grupo, do pedido de adesão brasileiro.
A avaliação foi feita nessa quarta-feira (15) pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys. Segundo ele, o Brasil já vem buscando se alinhar às normas, e legislações, de adesão da OCDE há alguns anos.
Na terça-feira (14), a embaixada dos Estados Unidos em Brasília divulgou nota na qual informou que o país apoia a entrada do Brasil na OCDE. “Os Estados Unidos querem que o Brasil seja o próximo país a iniciar o processo de acessão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, informou a embaixada.
Ontem (15) o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil está “bastante adiantado” nos critérios para entrar na OCDE, “inclusive na frente da Argentina”. “São mais de cem requisitos para você ser aceito. Estamos bastante adiantados, inclusive na frente da Argentina. E as vantagens para o Brasil são muitas. Equivale ao país entrar na primeira divisão”, disse o presidente.
O pedido formal para ingressar na OCDE foi feito pelo Brasil em meados de 2017. A OCDE atua como uma organização para cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas que devem guiar os países que dela fazem parte.
Para entrar no acordo, é necessária a implementação de uma série de medidas econômicas liberais, como o controle inflacionário e fiscal. Em troca, o País ganha um “selo” de investimento que pode atrair investidores ao redor do globo.