A Polícia Civil do Paraná (PCPR) promoveu 183% mais operações de repressão qualificada no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. O crescimento no número de prisões nessas ações foi ainda mais expressivo – um salto de 216% no primeiro semestre de 2019.
Operações de repressão qualificada são as que envolvem técnicas especializadas, intenso trabalho de investigação e normalmente geram vários mandados de prisão. Nos seis primeiros meses de 2019, foram deflagradas 133 ações do gênero em todo Paraná, contra 47 de janeiro a junho de 2018. O número de prisões subiu de 325 no ano passado para 1028 prisões neste ano.
Os resultados são decorrentes do planejamento estratégico executado pela atual gestão da cúpula da segurança pública. Atualmente o Paraná conta com trabalho integrado e frequentes melhorias que possibilitam a intensificação dos resultados no que diz respeito à PCPR.
O secretário estadual da Segurança Pública, Rômulo Soares Marinho, “destaca o trabalho de integração, inteligência e planejamento. “No caso específico da Polícia Civil, é importante ressaltar o aumento na investigação criminal. A intenção é que as nossas polícias atuem cada vez mais em prol do cidadão, gerando resultados positivos como este, tornando o Paraná um estado com menos criminalidade””, disse.
Para o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach, o aumento significativo de operações de repressão qualificada e de prisões decorrentes dessas ações especializadas da PCPR devem-se a uma nova concepção de trabalho que está em implementação desde o início deste ano.
““Hoje, todos os trabalhos Polícia Civil do Paraná no nível operacional são sustentados por três pilares básicos: inteligência oportuna, planejamento detalhado e atuação sistêmica e integrada de todas as unidades operacionais da instituição””, completa o delegado-geral.
REPRESSÃO QUALIFICADA –– “Essas operações de repressão qualificada são ações cirúrgicas que têm como foco principal a desestruturação e desarticulação de organizações criminosas atuantes no Estado”, ressaltou o delegado-geral. ““São ações que, ao lado de outras atividades que vêm sendo desenvolvidas por outras forças de segurança pública, têm contribuído significativamente para a redução dos índices de criminalidade no nosso Estado””, afirma Rockembach.
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