A guerra contra a dengue é diária. Quando o lixo é armazenado de maneira correta ou os quintais são limpos há pequenas, mas importantes, vitórias contra o mosquito.
E esse zelo deve continuar, sem trégua para que o aedes aegypti se prolifere. Conforme dados do 3º LIRAa (Levantamento de Índice Rápido e Amostral), Cascavel tem risco médio de infestação contra a dengue, o que corresponde a 2,6%, enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%.
Com esse panorama, o alerta para que a população intensifique os cuidados no combate ao mosquito segue mantido. O levantamento foi realizado em 4.787 imóveis em todas as regiões da cidade, durante três dias. Os dados foram apresentados durante coletiva nesta quinta-feira (18), na Prefeitura.
O secretário de Saúde, doutor Miroslau Bailak, reforça que os cuidados não podem parar. “A dengue é uma doença que mata. Então, vamos tomar cuidado com a dengue e com a chikungunya, já que o desengonçado do mosquito transmite as duas doenças”, pontua Bailak.
Atualmente, Cascavel tem 79 casos confirmados de dengue seis de chicugunya. Conforme os dados do LIRAa, apesar do índice geral ser de 2,6%, há locais da cidade que o número é ainda maior. As regiões do Nova York, Pacaembu, Cascavel Velho, Jardim Itália, Veneza, Presidente, Aquarela, Lago Municipal e Veredas apresentam índice de 4,4%.
Segundo a Secretaria de Saúde, o momento é de mobilizar toda a família para fazer a limpeza com água e sabão de todos os depósitos fixos, bebedouros de animais, vasos plantas, eliminando qualquer ovo ali depositado, realizar o descarte adequado de todos os lixos orgânicos e recicláveis, evitando que se tornem possíveis focos do mosquito.
“O combate à Dengue é dever de todos”, e a responsabilidade nos cuidados deve ser compartilhado entre a comunidade e o setor público.
CAÇAMBAS
Com os dados consolidados do LIRAa, o Município já alinha as próximas ações de combate ao mosquito. Já está em estudo a retomada da instalação de caçambas nos bairros próximo à primavera. Na última edição, mais de 152 toneladas de lixo foram recolhidas em bairros com maiores índices de infestação, o que surtiu efeito, uma vez que os índices nessas regiões recuaram.
Crédito: Secom
