Política

Metade dos vereadores de Cascavel analisa trocar de partido

O prazo termina em 3 de abril, seis meses antes das eleições, que serão em 4 de outubro.

Câmara de Vereadores de Cascavel- Foto: Arquivo/ Hoje News
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exige que os candidatos declarem seus bens ao se inscreverem para disputar cargos públicos. Foto: Arquivo/ Hoje News

Com a janela aberta para a troca de siglas sem punições, metade dos vereadores cascavelenses analisa nova filiação para disputar a reeleição. O prazo termina em 3 de abril, seis meses antes das eleições, que serão em 4 de outubro.

Josué de Souza já deixou o PTC, devido à cláusula de barreira que extinguiu partidos sem representatividade política. Ele está prestes a aceitar o convite do MDB, fechando um grupo consolidado e invejável ao pleito. “Apoio [o prefeito Leonaldo] Paranhos… Possivelmente vou para o MDB”, adianta.

Sebastião Madril, que deixa o PMB pelo mesmo motivo de Josué, analisa os convites. O contabilista Sidnei Mazutti (PSL) não definiu para onde vai, mas garante que “muda de partido”. Único do PSDB no plenário, Pedro Sampaio avalia a possibilidade de trocar de sigla. Valdecir Alcântara analisa possibilidades para sair do PSL.

Vereador de segundo mandato pelo PCdoB, Paulo Porto foi o mais ágil e já está até filiado no PT. Ele é pré-candidato a prefeito.

Quem deve pular do PDT é Aldonir Cabral, que há muito está fora do ninho: ele deve aceitar o convite do PL, que tinha o vereador Gugu Bueno, hoje licenciado e que em breve assumirá vaga na Assembleia Legislativa, e já adiantou que não pretende disputar as eleições municipais.

Quem também deve ingressar no Liberal é o vereador Rafael Brugnerotto, atualmente no PSB. Já Olavo Santos, que deixou o PHS devido à cláusula de barreira, fica no Podemos – mesmo partido de Jaime Vasatta – e apoia o atual prefeito. Celso Dal Molin continua no PL e já confirma apoio à reeleição de Paranhos.

Mais votado do último pleito, Romulo Quintino não confirma a permanência no PSL e “pretende definir nos próximos dias” o que fazer.

Fernando Hallberg, que foi eleito pelo PPL, já migrou para o PDT. A mesma decisão foi tomada pelo colega Serginho Ribeiro. Ambos apoiam Márcio Pacheco na disputa ao Paço Municipal.

Com a chegada do prefeiturável Edgar Bueno ao Pros, a saída do médico Jorge Bocasanta é certa e a articulação para nova sigla está em andamento.

No PSC, quem está com futuro incerto ainda é Misael Júnior. Ele avalia convites, embora reconheça a trajetória construída: a permanência depende da própria sigla. “Tenho convites de outros partidos e vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos”, diz Misael, que aponta que, caso ocorra uma “reviravolta”, pode rever o apoio ao Paço.

Já Alécio Espínola garante pé firme no PSC do prefeito Paranhos, cujo diretório pretende assumir a presidência. E Carlinhos Oliveira garante que “no presente momento não tem motivo para sair” do PSC.

Roberto Parra consolida sua presença no MDB, recrutando Josué, Josias do Interlagos e Joceh da Autoescola. “Teremos chapa forte”.

Defensor da categoria do campo, o vereador Mauro Seibert permanece no PP, com candidatura na majoritária também, apoiando a pré-candidata Inês de Paula. “Já tivemos chapa pura no pleito passado”.

Única mulher na Casa de Leis, Nadir Lovera permanece no Avante.