No dia 7 de janeiro deste ano, o Jornal O Paraná alertou, com exclusividade, que um falso atentado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vinha sendo orquestrado por líderes petistas, cuja “mão de obra” seria de sem-terra que vivem em Quedas do Iguaçu. Na ocasião, as forças de inteligência apontavam que o atentado ocorreria na véspera ou no dia do julgamento do recurso de Lula no TRF4 (Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região), em Porto Alegre, no qual acabou condenado a 12 anos de prisão.
LEIA MAIS: EXCLUSIVO:Inteligência do Paraná investiga articulação de “falso” atentado a Lula"
O falso atentado chegou a ser “combinado” com os sem-terra e, inclusive, foi de dentro do acampamento que a notícia veio à tona e chegou à polícia. A notícia ganhou repercussão nacional e Lula cancelou sua ida a Porto Alegre no dia do julgamento e os temidos confrontos entre lados opostos ao ex-presidente não aconteceram.
Por coincidência, após uma série de protestos na Região Sul, onde a caravana de Lula chegou até a ser impedida de acessar algumas cidades devido a bloqueios, protestos que se repetiram no Paraná, foi justamente em Quedas do Iguaçu, única cidade em que o petista foi bem recebido que sua equipe sofreu o “atentado”. Um ônibus com jornalistas que acompanhavam a caravana teria até desviado da rota por segurança, mas foi alvejado com três tiros.
A ocorrência foi após o discurso de Lula, em um ato que envolveu mais de 4 mil pessoas, que esperaram por ao menos quatro horas, e sem nenhum registro de tumulto.
Imagens do ônibus chamam a atenção devido à “perfeição” dos furos das balas, pois seriam muito “redondos” indicando que o veículo ou estava parado ou em baixíssima velocidade.