Nem chegou outubro e as eleições de 2022 já entraram para a história, isso porque, para este pleito a Justiça Eleitoral tem cadastrado o maior número de eleitores da história do Brasil. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou o número de eleitores aptos a votar nas eleições gerais de outubro deste ano e, de acordo com os números, 156,4 milhões de pessoas poderão comparecer às urnas para escolha de presidente e vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, além de senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Segundo as estatísticas da Justiça Eleitoral, houve um aumento 9,1 milhões de eleitores, 6,21% desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores habilitados a votar era de 147.306.275 milhões. Nos últimos quatro anos, o eleitorado no exterior também cresceu. Saltou de 500.727 mil em 2018 para 697.078 mil em 2022, o que representa um aumento de 39,21%. Esses 697 mil brasileiros correspondem a 0,45% do eleitorado total apto a votar neste ano.
No quesito faixa etária, as pessoas de 35 a 39 anos são a parcela mais representativa do eleitorado brasileiro. São 16.044.847, ou 10,26% de todos os eleitores. Depois vem os eleitores de 40 a 44 anos (10,20%), 25 a 29 anos (10,15%) e 30 a 34 anos (9,89%).
Mulheres são maioria
O Cadastro Eleitoral de 2022 mostra que, mais uma vez, a maior parte do eleitorado brasileiro é composta por mulheres. Ao todo, são 82.373.164 milhões de eleitoras, o que equivale a 52,65% do total. Já os homens são 74.044.065 milhões, sendo 47,33%. Há ainda outros 36.782 mil votantes sem informação, num total de 0,02%.
Eleitorado Jovem
No Brasil, o voto é facultativo para os jovens de 16 e 17 anos, para as pessoas acima dos 70 anos e para os analfabetos. Nas eleições deste ano, 2.116.781 milhões de jovens anos poderão votar. Em 2018, essa faixa etária alcançou 1.400.617. Esse número corresponde aos eleitores com 16 e 17 anos que terão essa idade no dia 2 de outubro, data do primeiro turno do pleito.
Em relação a 2018 houve um crescimento de 51,13% nessa faixa etária do eleitorado, fruto principalmente das ações promovidas pela Justiça Eleitoral durante a Semana do Jovem Eleitor. Somente nos quatro primeiros meses de 2022 o Brasil ganhou mais de dois milhões de novos eleitores jovens.
Por outro lado, o eleitorado acima de 70 anos também cresceu. O salto foi de 23,82%, indo de 12.028.608 milhões em 2018 para 14.893.281 milhões de idosos em 2022. Esse número representa 9,52% de todo o eleitorado apto a votar no dia 2 de outubro.
Escolaridade
Quanto ao grau de instrução, os dados do Cadastro Eleitoral mostram uma mudança importante em relação a 2018: a maior parcela do eleitorado se concentra entre aqueles que declararam possuir o ensino médio completo. São 41.161.552 milhões, o equivalente a 26,31% do total. Nas eleições anteriores, em 2018 e 2014, a principal faixa do eleitorado era aquela composta por pessoas com o ensino fundamental incompleto.
Neste ano, as brasileiras e os brasileiros que disseram contar apenas com o ensino fundamental incompleto alcançaram a marca de 35.930.401 milhões, correspondente a 22,97% de todo o eleitorado. Na sequência, 26.049.309 milhões de eleitores afirmaram ter o ensino médio incompleto (16,65%) e outros 17.127.128 milhões declararam ter o ensino superior completo (10,95%).
No Paraná
Para as eleições deste ano, o Paraná conta com 8.475.632 pessoas aptas a votar e as mulheres também são a maioria, com 53%. (4.457.137) pessoas. Com 47%, os homens somam 4.018.339 eleitores.
São Paulo é o maior do país
De acordo com os dados da justiça eleitora, o estado de São Paulo continua sendo o maior colégio eleitoral do país, com 22,16% do total de eleitores. Conforme estatística do TSE, a cada cinco eleitores brasileiros, um está em São Paulo. Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais tem o segundo maior colégio eleitoral, com 10,41% do total, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8,2%).
Em contrapartida, os três estados com menor eleitorado estão na região Norte, que responde por apenas 8,03% dos eleitores de todo o país. Roraima (0,23%), Amapá (0,35%) e Acre (0,38%) são as unidades da Federação com menos eleitores.