Cascavel – Nas esquinas, nos bares e até mesmo dentro de escolas o tráfico de drogas tem sido um dos piores males da humanidade. Em Cascavel, ele já foi responsável direto por sete das 76 mortes violentas registradas neste ano.
De 1º de janeiro até o último dia 15 mais de 12,3 toneladas de entorpecentes foram apreendidas pelas polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Rodoviária Estadual na cidade. Isso representa uma média pouco superior a 35 quilos por dia e não inclui as apreensões da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.
A maconha ainda é a recordista de apreensões, com 12,1 toneladas, seguida pelo crack, com pouco mais de 200 quilos, e pela cocaína, com 32 quilos. Além disso, a polícia apreendeu na cidade nesse período 264 tubos de lança-perfume, 59 comprimidos de ecstasy e 15,5 quilos de parafina, usada no preparo do crack.
Só a Polícia Civil tirou de circulação neste ano 6,53 toneladas de maconha, pouco mais de dois quilos de cocaína e 81,2 quilos de crack, ou seja, quase 19 kg por dia. Segundo o delegado-chefe da 15ª SDP, Adriano Chohfi, a localização estratégica faz de Cascavel rota preferida dos criminosos.
Os traficantes usam determinados pontos da cidade para esperar o melhor momento para seguir viagem. Além das denúncias feitas via 181 e 197, as equipes do GDE [Grupo de Diligências Especiais] apreenderam grandes quantidades nos últimos dias como resultado de investigações desenvolvidas ao longo de alguns meses.
Uma das maiores apreensões foi feita no dia 8 de dezembro, quando foram interceptados pelos policiais civis 70 kg de crack e mais de 1,5 kg de maconha.
PRF
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, de 1º de janeiro a 20 de dezembro foram apreendidos pela Delegacia de Cascavel 13,770 toneladas de maconha, 37,417 kg de crack e 65,187 kg de cocaína. Cabe ressaltar que as apreensões de drogas da regional incluem as cidades Catanduvas, Lindoeste, Laranjeiras do Sul, Ubiratã e Campo Mourão.
Polícia Militar
A reportagem de O Paraná encaminhou, por orientação do setor de relações públicas, um email no dia 23 de novembro ao 6º Batalhão de Polícia Militar solicitando dados a respeito das apreensões feitas em 2015, porém até o fechamento desta edição não houve retorno.
(Com informações de Tissiane Merlak)