Em 1 Samuel 12:1-4, encontramos o discurso de despedida de Samuel, um líder que, ao encerrar seu ciclo, não apresenta uma lista de conquistas, mas um relatório moral. Ele se coloca diante do povo e de Deus, perguntando: “A quem tomei algo? A quem oprimi? A quem enganei? ” A resposta do povo é clara: “De ninguém. ”
No ambiente corporativo, é comum acumularmos entregas, metas e troféus. Porém, no tribunal do tempo e da consciência, o que realmente pesa não são os indicadores, mas a integridade. Samuel não busca uma avaliação de desempenho, mas um exame de caráter.
Essa é a régua do líder-mestre. Ele não apenas ocupa o cargo — ele o santifica. Como ensinaria Tomás de Aquino, o poder que não se fundamenta no bem e na verdade é tirania. Falconi traduziria isso em outra linguagem: “Liderança sem propósito ético é apenas gestão do caos disfarçada de eficiência. ”
Se você deseja ser grande, comece devolvendo o que tomou. E não estamos falando apenas de bens materiais, mas de energia, esperança e confiança de pessoas que confiaram em você e saíram feridas. Pergunte a si mesmo: “A quem oprimi? ” Tenha coragem de ouvir as respostas.
Jordan Peterson insiste que o verdadeiro homem encara o caos e constrói ordem. Samuel foi esse homem. Encarou reis, um povo rebelde, e terminou de pé. Um bispo do povo. Um gerente de Deus.
No tribunal do tempo, o que nos absolve não é o crachá, mas o caráter. Se hoje sua liderança fosse julgada publicamente, sua vida resistiria ao escrutínio?
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