Era uma vez uma empresa. Numa pequena cidade do interior. Nessa empresa, havia vários funcionários, distribuídos nas mais variadas funções. Várias cadeias de comando. Empresa consolidada, com participação de mercado robusta, tradicional e bem agressiva comercialmente. Nela, trabalhavam pessoas. Umas maduras, outras nem tanto assim. Funcionários com corpo de adultos, mas com a mentalidade infantil é muito comum. Mas não me refiro a brincadeiras infantis, às risadas por qualquer coisa, ou à irresponsabilidade. As diferentes camadas de maturidade e personalidade existem para nos mostrar o lado bom da evolução, contudo, na vida corporativa, pode representar um perigo enorme, pois somos semelhantes, mas diferentes. Existem profissionais que estão nas suas atividades sendo cobrados de responsabilidades e que, em sua história, em sua biografia, tiveram alguns capítulos que ficaram incompletos, que foram colocados em uma gaveta, trancados, cuja chave foi lançada à escuridão. Um exemplo disso são funcionários que se sentem desvalorizados, não apoiados em suas tarefas, em seu intelecto. Até mesmo não se sentem protegidos em seus projetos, a pedido da empresa, a pedido do gestor imediato. Quantas pessoas com essas características você conhece ou trabalhou em projetos comuns? Você tem colegas, familiares assim? Tais funcionários, que em suas trajetórias não tiveram a figura masculina presente, sendo a figura paterna, podem, em momentos-chave na vida corporativa, desenvolver vários conflitos biológicos, doenças propriamente ditas. Um grande e comum exemplo: o medo de enfrentar as situações adversas ou contrárias, o medo de impor sua capacidade intelectual para provar seu raciocínio, seu ponto de vista. Se esse medo tomar conta do dia a dia dos funcionários, é muito comum haver queda de cabelo. Isso mesmo, acredite! Uma clara situação de falta de proteção, de desvalorização intelectual com forte sentimento de injustiça. Sabe aquela expressão: “poxa, por que logo comigo?” Mas vamos lembrar que, ser imaturo ou infantil pra sempre, é muito chato. Ter regras, ter que obedecer a todos, não fazer o que gosta a hora que quiser… Ser adulto é bem melhor. Aceitar isso lhe faz mais competente na vida e no trabalho e te livra de ficar careca. A Bioliderança® ajuda a entender o comportamento do funcionário. Pois a imaturidade irá levar à busca de proteção para o resto da vida. A maturidade começa a se manifestar quando sentimos que nossa preocupação é maior pelos demais do que por nós mesmos. Seu umbigo pode ser até bonito, mas não é o centro do universo. Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico Siga minha página no Instagram @jggazola
Opinião
A bioliderança e a proteção
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COLUNA AMC
AMC: Compartilhar, semear e fortalecer
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