Cascavel – Para os mais antigos, livros e filmes sobre volta ao mundo em balões, carros, navios eram coisas que agitavam a imaginação. Hoje, com o mundo na palma da mão, a coisa ficou um pouco mais fácil de se imaginar, conhecer e até realizar.
Porém, para um grupo de corredores de rua, a volta ao mundo se tornou uma missão coletiva, estimulando a prática da atividade ao longo da pandemia, incentivando hábitos saudáveis e reforçando o espírito de equipe.
Com o auxílio da internet, dos aplicativos de medição em celulares e relógios, e com a organização da Rodrigo Cirilo Eventos, mais de 350 atletas de diversas partes do Brasil estão dando a Volta ao Mundo correndo.
“É um desafio virtual, que une as pessoas em torno do objetivo de dar a volta ao mundo, mas que as mantêm em atividade física, com o devido respeito ao isolamento propagado pela pandemia”, conta Rodrigo Cirilo.
Segundo Rodrigo, muitas pessoas estão realizando o desafio dentro de casa. “As pessoas estão realmente respeitando o isolamento. Mas, às vezes, fazem a corrida em um espaço de terreno ou na garagem do prédio. Por isso a importância de ter um bom aplicativo com GPS para registrar cada metro”.
O desafio também comprova a eficiência do on-line como forma de incentivo ao alcance de objetivos. Nas equipes, é possível ver pessoas de diversos estados brasileiros que se comunicam dia a dia e formam uma corrente de incentivo para que cada um percorra determinadas distâncias diárias para ajudar o time todo.
Como funciona
Os inscritos foram divididos em dois grupos: Equipe Atlântico e Equipe Pacífico. Cada atleta realiza sua corrida onde quiser, registra a distância nos aplicativos e adiciona a informação na planilha virtual no site da organizadora. A somatória do treino de cada participante determina a distância que a equipe percorreu. O total do desafio será de 46.938 km para cada equipe, divididos em América, Europa/África e Ásia/Oceania.
O desafio foi iniciado no último dia 1º de julho e em dez dias as equipes já haviam superado os 8.500km percorridos.