Um dia depois de fazer seu primeiro treino no Brasil, Usain Bolt não deixou o hotel em que está hospedado perto do Aeroporto do Galeão. Na porta do local, apenas um torcedor solitário aguardava o jamaicano para tentar conseguir um autógrafo do bicampeão dos 100m e dos 200m rasos.
O porteiro Luiz Alberto, de 58 anos, disse que já tinha encontrado com Bolt em 2012 em um evento no Rio numa loja de material esportivo. Tirou foto com ele e tudo. Mas sonhava em reencontrar o atleta.
Luiz chegou a comparar Bolt a Zico, maior ídolo da história do Flamengo.
– Quando o Zico surgiu, eu já sabia que seria um ótimo jogador. Quando o Bolt surgiu, eu também já sabia que ele seria um ótimo corredor – disse Luiz, que estava na porta do hotel desde 6h.
O porteiro estava vestindo uma camisa com as imagens de Bolt, do tenista sérvio Novak Djokovic, do nadador americano Michael Phelps e da saltadora russa Yelena Isinbayeva. Ele definiu o grupo como “os quatro melhores do mundo”.
Luiz lamentou a ausência de Isnbayeva dos Jogos. Mas disse que ao menos com a saída da russa aumentam as chances de medalha da brasileira Fabiana Murer.
– Fiquei muito chateado por causa da Isinbayeva. Acho injusto, porque não pegaram ela com nada. Mas é melhor porque aumenta a nossa chance de medalha.