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Seleção se preocupa em recuperar ritmo de jogo de Neymar

20160804181609_57a3b099bf54c.jpgA sensação de que Neymar não conseguiu, nos dois jogos que fez pela seleção olímpica, ter atuações à altura de suas possibilidades pode ter a falta de ritmo de jogo como explicação. Segundo Marcos Seixas, preparador físico da seleção brasileira, o fato de estar voltando de férias pode influir no que chamou de “pequenos detalhes” no desenvolvimento do jogo do craque brasileiro.

Outro jogador que gera preocupação é Rafinha, companheiro de Neymar no Barcelona. Após ser submetido a uma cirurgia de joelho no ano passado, sofreu uma lesão muscular e uma contusão no tornozelo. Foi o jogador que mais tempo passou com fisioterapeutas desde que o grupo olímpico iniciou a preparação.

Sobre Neymar, Seixas lembrou o atacante tem facilidade para entrar em forma. Mas, de fato, não vive seu auge físico, como era de se esperar. Após várias temporadas sem férias ou com espaços de descanso curtos, ele teve quase dois meses de descanso desta vez.

– Neymar fez apenas o segundo jogo dele na temporada (o amistoso com o Japão e a estreia olímpica, contra a África do Sul). Então, em ritmo de jogo ele não está. Os próximas partidas darão isso a ele. Ele tem facilidade para entrar rapidamente em forma. Tem 24 anos e é bem dotado – disse o preparador.

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Ele admitiu que a questão física possa estar atrapalhando Neymar, por exemplo, em lances de velocidade, na arrancada após dribles.

– Em pequenos detalhes, em pequenos movimentos, pode fazer diferença, sim. Não é como jogadores que estão com 30 ou 35 jogos na temporada – avaliou.

Quanto a Rafinha, a sequência de lesões cercou o meia de cuidados.

– É o caso que mais preocupa, a quem fisioterapeutas e fisiologista dão mais atenção. Ele tem poucos minutos jogados, vem de duas contusões, uma de coxa e uma de tornozelo, que exigem atenção diária. É o jogador que mais fica sob os cuidados dos fisioterapeutas no departamento médico. É um jogador importantíssimo e que precisa dessa confiança para se soltar mais – disse Seixas.