BRASÍLIA – Os jogadores da seleção brasileira criticaram o estado do gramado do estádio Mané Garrincha, palco do jogo de estreia do time na Olimpíada, contra a África do Sul. Mas não chegaram a culpar a grama pelo zero a zero, uma vez que, entre outras coisas, o campo estava ruim para as duas equipes. O gramado é o ponto fraco do estádio, e já esteve em piores condições durante jogos de clubes realizados ao longo do ano.
O meia Renato Augusto foi um dos mais duros. Questionado se o gramado estava pior do que esperava, ele foi rápido na resposta:
– Muito pior. Com muita areia. Infelizmente deixa um pouco do jogo rápido. Você não consegue tocar de primeira. Tem que dominar. Facilita também um pouco a marcação do adversário. Mas no domingo a gente vai ter o mesmo problema, então que chegar aqui e fazer um grande jogo.
Quando a pergunta foi se era um gramado que merecia receber jogo de Olimpíada, o jogador disse:
– É difícil. Praticamente não tem jogo aqui e, quando tem, o gramado está assim. É um pouco difícil.
Gabigol foi mais sucinto e usou apenas duas palavras para falar da situação do gramado:
– Tava ruim.
Felipe Anderson foi outro a criticar o campo do Mané Garrincha:
– No segundo tempo, onde atacamos, aquele lado não estava muito bom, atrasava bastante o domínio, as jogadas. Mas é para os dois lados, então temos que buscar melhorar nas coisas que falhamos.
Destoando dos companheiros, o lateral Douglas Santos foi mais diplomático:
– Estava normal para as duas equipes. Melhoraram. Estava pior, só areia. Está bom. A gente não tem que colocar a culpa no gramado. A gente sabe que também não está nas perfeitas condições.
Elogios mesmo só do goleiro sul-africano Itumeleng Khune, que fez várias defesas contra o Brasil:
– O campo está em condições ótimas. Não podemos reclamar do campo.
