Até esta semana, o máximo que um clube japonês havia feito, no Mundial de Clubes, foi ter chegado ao terceiro lugar. Foi assim com o Urawa Red Diamonds, em 2007, com o Gamba Osaka, no ano seguinte, e com o Sanfrecce Hiroshima, em 2015. Pois, neste domingo, às 8h30m (de Brasília), em Yokohama, contra o favoritíssimo Real Madrid, o Kashima Antlers tem a chance de fazer uma história ainda mais surpreendente. A derrota do Nacional no Mundial de Clubes
– Conseguimos chegar à decisão, e todos os jogadores estão compromissados com esta causa e contribuíram para o nosso sucesso. Este é um feito para o Kashima e para o futebol japonês como um todo. É o começo de uma nova história – disse o técnico Masatada Ishii.
Autor de um dos gols na vitória por 3 a 0 sobre o Atlético Nacional, da Colômbia, Shoma Doi quer mais:
– Não quero o recorde, simplesmente, para dizer que jogamos a final. Quero que o Kashima faça história por sua performance no torneio – disse.
No Real Madrid, que defende uma invencibilidade de 36 jogos, o discurso é um só:
– Estamos aqui para vencer o torneio. Os jogadores estão prontos e não estamos pensando em nada além de conquistar este troféu – disse o técnico Zidane.