Fortaleza – Depois de um período fora da Seleção por causa de uma incômoda sequência de lesões, Oscar voltou para as Eliminatórias. Mas o saldo é negativo após os primeiros dois jogos do Brasil na caminhada rumo à Rússia.
E como se não bastasse a própria desvalorização individual do jogador no grupo com as atuações fracas, o meia do Chelsea vê a concorrência apertar com a subida de produção de Lucas Lima, que vai caindo nas graças de Dunga.
Oscar foi substituído tanto em Santiago, contra o Chile, quanto em Fortaleza, contra a Venezuela. Perdeu gols, contra-ataques, tomou decisões equivocadas em ambas as partidas. No segundo jogo, o atenuante foi o corta-luz que resultou no segundo gol de Willian contra os venezuelanos.
Mas, com pouco ritmo de jogo já que tem sido preterido no Chelsea, Oscar ficou devendo. Não tem buscado o jogo, dado passes decisivos, tampouco acertado finalizações.
Nos dois jogos o 11 deu lugar ao 20, o mesmo cara que tinha herdado a vaga no time titular contra Costa Rica e Estados Unidos nos amistosos anteriores às Eliminatórias. Contra a Venezuela, Lucas teve pouco tempo, mas colocou as manguinhas de fora. Buscou o jogo, caiu pelos lados e quase um cruzamento dele virou gol de Kaká.
Está dando sequência ao bom trabalho em seu clube. Mostrando a mesma maturidade na Seleção. Alisson foi bem em seu primeiro jogo. São jogadores de personalidade. Entram com maturidade em qualquer local. O Fabinho entrou em alto nível nos Estados Unidos. Agora o Marquinhos. São jogadores que estamos tentando colocar dentro da Seleção. Tem a questão técnica, emocional, personalidade… Temos que pesar tudo isso e analisar, afirmou o técnico Dunga.
O técnico do Brasil, no entanto, evita projetar qualquer mudança definitiva para o jogo contra a Argentina, em novembro.
Agora vou descansar. Acabamos de sair de um jogo importante. Tem que esperar, pode ter lesão, tem que esperar o grupo retornar e analisarmos os jogos da Argentina, completou.
(Com informações do Lance!)