Uma das atualizações efetuadas em 2018 pela Confederação Brasileira de Automobilismo em seu Código Desportivo do Automobilismo teve influência direta na Cascavel de Ouro. A adequação do cálculo que determina o número de carros admitidos nas provas automobilísticas elevou para 55 o número de duplas ou trios que poderão disputar a 32ª edição da corrida mais tradicional do Paraná no dia 18 de novembro, no Autódromo Zilmar Beux, em Cascavel.
Até a edição de 2017, o grid máximo da Cascavel de Ouro era de 50 carros. A mudança que elevou o limite a 55 foi determinada pela Federação Internacional de Automobilismo e não implica alterações no formato original dos treinos classificatórios. A tomada de tempos, feita pela média das voltas de dois pilotos, definirá as 40 primeiras posições do grid. As demais serão postas em disputa na corrida de repescagem na véspera da prova principal.
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“A procura de pilotos e equipes de todo o Brasil pela Cascavel de Ouro está surpreendendo. O sucesso do evento do ano passado, em que reunimos 56 carros, está se repetindo agora e em uma proporção ainda maior”, observa o promotor do evento, Edson Massaro. “Temos estudado com muita atenção as atualizações do CDA, e a conclusão de que poderemos classificar mais carros para o grid contempla um número maior de participantes”, ele comenta.
O número de carros admitidos em uma competição é determinado por uma fórmula matemática apresentada no artigo 2º do anexo II do CDA – está na página 97 da versão publicada no site da Confederação Brasileira. Baseada em coeficientes pré-estabelecidos, essa fórmula contempla duração da corrida, dimensões da pista e características dos carros admitidos, que na Cascavel de Ouro são os da categoria Marcas 1.6, ou Turismo Nacional.
