Você conhece o Projeto Imigrantes? O projeto tem como objetivo ensinar a língua portuguesa e conversação para haitianos e venezuelanos que estão morando no Brasil, com aulas ministradas no Centro Universitário – Univel, junto à pastoral da Cáritas da Arquidiocese de Cascavel. “Atualmente finalizam o projeto 49 haitianos. No próximo ano vamos dar continuidade nessa atividade que também é focada na questão humana, compreender todas as dificuldades que tiveram até chegar a Cascavel e valorizar a cultura deles, mostrando que nós estamos receptivos e ao mesmo tempo acolhendo-os em seu novo lar, que é o Brasil”, explica a coordenadora de Pedagogia da Univel, Gislaine Buraki.
O aprendizado proporcionou aos haitianos melhorias na comunicação, ajudando inclusive para que conseguissem se recolocar no mercado de trabalho e construir uma nova história de vida no Brasil.
Para o haitiano Germano Telisma, aprender a língua portuguesa foi essencial para seu desenvolvimento pessoal e profissional. “Estou há cinco anos no Brasil. Cheguei aqui e já comecei a trabalhar. Estava dando tudo certo, mas eu sentia falta de falar e entender a língua portuguesa. A cada dia tento aprender algo a mais. O curso é muito bom, só tenho que agradecer a Univel”, conta.
O reitor da Univel, Renato Silva, esteve presente no evento dando as boas-vindas aos alunos. “Independente da nação ou da língua que se fala, o sorriso é universal. Nós, da Univel, queremos acolhê-los para contribuir com o desenvolvimento humano. Esse é o papel da instituição. Eles são como irmãos e têm todo o nosso respeito. Estamos felizes de poder proporcionar o bem para as pessoas”, diz Renato.
Para a professora Odete Tasca, que ensinou a língua portuguesa aos estrangeiros, foi uma experiência única. “Foi uma experiência muito importante, pois, acima de tudo, eu aprendi. Já ensinei muitas línguas diferentes para brasileiros, mas não português para estrangeiros. Quando aceitei trabalhar no projeto, sabia que seria um desafio pra mim. Foi muito gratificante. Eles absorvem bem o que ensinamos. Acima de tudo é um projeto humano e contribui para a nossa vida”, afirma.