
– Vamos acionar o Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal para a investigação sobre compra de votos, abuso de poder e corrupção eleitoral – disse Rubioli, que ouviu de um dos funcionários do comitê que o que foi encontrado era ?batom na cueca? contra o vereador.
O vereador não estava no comitê no momento da ação. Os fiscais encontraram ainda cadastros com nome, telefone e endereço de eleitores. Nas fichas, era marcado se eles tinham ou não o título eleitoral. No local, havia ainda receituários médicos que seria de um centro social de João Cabral.
– É tudo voltado ao assistencialismo. Estão usando os comitês para fazer a captação de sufrágio. Também foram apreendidos mais de 300 mil panfletos em que era informada uma tiragem menor do que efetivamente era. É o que eu chamo de lavagem de propaganda – afirmou o coordenador da Fiscalização.
O GLOBO entrou em contato com João Cabral, que não retornou as ligações.