Cotidiano

Região Oeste registra superávit de quase US$ 80 milhões

Apesar do saldo positivo, houve queda no volume de exportações entre os municípios

Cafelândia – Os dados da balança comercial, divulgados pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), registraram um superávit de US$ 78.348.479, resultado dos mais de US$ 177 milhões em vendas externas menos as importações, que chegaram a US$ 99,3 milhões em fevereiro.

Apesar do saldo positivo, houve queda no volume de exportações entre os municípios do Oeste analisados no levantamento. Comparativamente ao mesmo período do ano passado, quando a região vendeu US$ 207,3 milhões ao exterior, o recuo chegou a 14%. Em valores, isso representa US$ 78,3 milhões a menos.

O agronegócio se mantém firme na liderança das exportações da região. Entre as cidades com melhor desempenho na balança comercial (Cascavel, Cafelândia, Foz do Iguaçu, Matelândia e Palotina), há pelo menos um derivado do campo no topo da lista dos produtos mais procurados.

Em Cascavel, por exemplo, que apesar de cair 29% em comparação a fevereiro de 2015, e exportar US$ 44,9 milhões no mês passado, tem 72% de tudo que é vendido a outros países baseado na agropecuária.

Dos 40 produtos que constam na lista do Mdic, 29 deles estão relacionados a algum tipo de negócio agrícola. Entre os principais estão as carnes e miudezas de frango, que exportou em fevereiro mais de US$ 19 milhões, além de fertilizantes, soja, milho, entre outros.

O mesmo ocorre nos demais municípios. Em Cafelândia, quase 70% das exportações são oriundas da avicultura. Somente em fevereiro, de acordo com o Ministério, a venda de produtos ao exterior chegou a US$ 26 milhões, resultado semelhante ao do ano passado. Palotina e Matelândia também apresentaram volume significativo neste quesito, e juntas somaram US$ 14,4 milhões.

Importações

No que se refere às importações, o Oeste teve aumento de 2%. Em fevereiro, segundo o Mdic, o total importado foi de US$ 99.350.452 ante os US$ 97.175.117 em igual período de 2015. Isso em decorrência do dólar alto e a desvalorização, há meses, da moeda brasileira.