Como desdobramento da 34ª fase da Lava-Jato, a operação ‘Arquivo X’ levou a força-tarefa da Polícia Federal a cumprir mandado de busca e apreensão na OSX, braço naval do antigo grupo “X”, criado por Eike Batista, no início da manhã desta quinta-feira, na sede companhia, no Centro do Rio, como antecipou o colunista Lauro Jardim, do GLOBO.
A empresa funciona no mesmo prédio da OGPar, ex-OGX, petroleira do grupo, que assumiu as operações da OSX em março de 2015. A operação realizada a pedido da Polícia Federal resultou na apreensão de documentos, arquivos e computadores.
As investigações buscam documentos relacionados a operações irregulares realizadas pela gestão da OSX anteriores ao pedido de recuperação judicial da companhia, no fim de 2013. Os advogados criminalistas de Eike Batista ainda não comentaram.
DETIDO PELA PF, PRESIDENTE DA SETE BRASIL FOI CITADO EM DELAÇÃO
Luiz Eduardo Carneiro, levado em condução coercitiva na 34ª fase da Operação Lava-Jato, já esteve envolvido em denúncias de corrupção na Lava-Jato. Em setembro do ano passado, Carneiro foi acusado por Eduardo Vaz Musa, delator da Lava-Jato que trabalhou na Petrobras e na OSX, como um dos responsáveis por discutir sobre esquema de pagamento de propina na Petrobras.
À época, Carneiro, ex-presidente da OSX e diretor presidente da Sete Brasil, negou que tivesse participado de reuniões para discutir pagamentos indevidos a empresas, partidos ou pessoas em qualquer período de sua trajetória profissional.