BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, elogiou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, aprovada na Câmara em dois turnos e que já está no Senado.
Em cerimônia no Palácio do Planalto nesta quinta-feira em que foi anunciada uma renegociação para micro e pequenas empresas, que devem R$ 21,3 bilhões, Meirelles também criticou a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff no controle da situação fiscal do país.
? O crescimento econômico no Brasil, hoje, passa pelo governo controlar suas próprias despesas. Todos não gostamos de pagar impostos. Normal. No entanto, os impostos é o que financia a despesa pública ? declarou Meirelles a uma plateia composta majoritariamente por micro e pequenos empresários.
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Ele completou a fala mencionando a gestão fiscal do governo anterior, da ex-presidente Dilma Rousseff.
? Porque quando o governo gasta mais do que arrecada, como tem sido nos últimos anos, e atingiu-se o pico neste último ano com déficit de R$ 170,4 bilhões, herdado do governo anterior, temos uma situação na qual o governo tem que usar mais recursos da sociedade.
Entre as mudanças na Lei do Supersimples mencionadas hoje, está uma renegociação para micro e pequenas empresários. Cerca de 600 mil micro e pequenas empresas devem por volta de R$ 21,3 bilhões à Receita Federal. O Rio é o terceiro estado com mais inadimplentes nesse setor: são 44,2 mil empresas que têm débitos com a Receita de R$ 1,68 bilhão. São Paulo lidera, com dívida de R$ 7,3 bilhões, seguido por Minas Gerais, com débitos de R$ 1,7 bilhão.
