Cotidiano

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL: Professor de Ramilândia é condenado pela Justiça

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL: Professor de Ramilândia é condenado pela Justiça

O Judiciário condenou a cinco anos e nove meses de reclusão em regime fechado um professor da rede estadual de ensino de Ramilândia denunciado pelo Ministério Público do Paraná por importunação sexual e por submeter alunos a vexame e constrangimento. Além da prisão, ele foi sentenciado à perda do cargo público. A denúncia, apresentada por meio da Promotoria de Justiça de Matelândia, responsável pela comarca, relata que os crimes foram praticados no primeiro semestre de 2019.

Equipes da Copel trabalham para restabelecer fornecimento de energia em todas as regiões

Conforme sustentou o MPPR no processo, “agindo de forma livre, consciente e voluntariosa, ciente da ilicitude de sua conduta e da reprovabilidade de seu comportamento, na condição de professor, por diversas vezes e em contextos diferentes, submeteu os alunos que estavam sob sua autoridade a vexame e constrangimento. Consta dos autos que, durante o período que lecionou para as turmas do […] ensino fundamental, o denunciado constrangia os alunos ao falar ostensivamente sobre sexo, bem como fazendo gestos de cunho sexual, desacompanhado de finalidade pedagógica. Também expunha as crianças e adolescentes a situações vexatórias quando maliciava a fala dos alunos, dando conotação sexual e com duplo sentido, especialmente quando se tratava de alunas do gênero feminino”. A conduta foi praticada contra estudantes do sexto ao nono anos do ensino fundamental. Além disso, o réu assediou de forma direta algumas alunas adolescentes, apalpando seus corpos – na ação penal, são citadas cinco vítimas, todas adolescentes.

Saque Calamidade: confira a relação dos bairros afetados e já lançados no aplicativo FGTS

Nesta semana, o MPPR foi notificado da decisão, proferida pelo Juízo Criminal de Matelândia. O professor poderá recorrer da sentença em liberdade, mas pesa contra ela uma medida cautelar que o mantém afastado da sala de aula e proibido de manter contato com as vítimas. Os autos tramitam sob sigilo.

Fonte: MPPR