
A decisão da Ford de investir em inteligência artificial é uma tentativa de ganhar espaço em uma nova fronteira: a pesquisa de veículos com automação. General Motors, Chrysler, Uber e Google já estão nessa corrida, com expectativa de tornar real, em alguns anos, um passeio de carro sem uma pessoa ao volante.
O investimento da Ford também ocorre num momento em que a empresa pretende se posicionar não apenas como uma fabricante de veículos, mas também como provedora de serviços de mobilidade. A ideia é permitir que pessoas se locomovam sem necessariamente serem donas de seus próprios carros.
A Ford vê os serviços de mobilidade como potencialmente mais rentáveis que o tradicional negócio de fabricar e vender carros. Segundo executivos dizem que os serviços de mobilidade pode gerar retornos de cerca de 20%, enquanto a produção de veículos geram 8%.