Brasília – O ex-presidente do Conselho Administrativo da Sete Brasil, Newton Carneiro da Cunha, garantiu nesta terça-feira (16) que auditorias contratadas para analisar os contratos da empresa não encontraram irregularidade nos negócios firmados desde 2011, ano em que foi criada para construir sondas de perfuração.
Nas apurações não ficou evidenciado absolutamente nada, nada nas demonstrações contábeis e financeiras e mesmo nos escritórios de advocacia que fizeram auditamento e não encontraram nada, afirmou.
Segundo ele, as auditorias foram feitas por empresas brasileiras e americanas e abrangeu desde os contratos até troca de algumas mensagens eletrônicas dentro da empresa.
A Sete Brasil foi citada como fonte de propinas na delação premiada do ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco. Há um mês, o atual presidente da empresa, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, havia afirmado que, se houve irregularidades, elas ocorreram fora da Sete.
Newton reiterou a informação hoje ao responder aos deputados da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.
A Sete Brasil é vítima disto. É muito importante descobrir o formato com que foi feito isto. Se há malfeito, tem que ser apurado, mas não pode se sobrepor ao que é a empresa, disse.
(Com informações da Agência Brasil)