Cotidiano

Entenda por que as pessoas estão se vacinando menos

Taxas de vacinação caem em todo o mundo; entenda o porquê

Entenda por que as pessoas estão se vacinando menos

O Brasil chegou a ser um dos maiores países do mundo quando o assunto é a prevenção de doenças, como o sarampo ou a rubéola. No entanto, nos últimos anos o principal método de prevenção, a vacina, vem sendo deixado de lado por muitos brasileiros. Este problema não afeta apenas o Brasil, sendo, infelizmente, uma tendência global – que vem sendo discutida em redes sociais, congressos de medicina e por alunos da faculdade de enfermagem e medicina.

Volta de doenças erradicadas

 

Entre fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019 houve 10.374 casos de doenças que estavam consideradas erradicadas, com 12 mortes. O principal motivo foi a queda nos índices de vacinação. De acordo com especialistas, isso acontece pois não há mais uma campanha eficiente de conscientização a respeito da necessidade do controle dessas doenças. Sem a vacina, essas doenças encontram a oportunidade para voltar.

A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, conhecida como “tríplice viral”, é uma das sete vacinas que estão no calendário infantil do Ministério da Saúde. No entanto, a cobertura está bem abaixo do ideal, segundo dados do próprio Ministério. Entre todas as vacinas que compõem esse calendário, apenas a BCG – que combate o vírus da tuberculose –, conseguiu bater a meta proposta. Por ser de dose única e aplicada diretamente na maternidade, fica mais simples de mantê-la dentro do esperado.

Porém, as versões para hepatite A, pneumonia e poliomielite, assim como a tríplice viral, não estão tendo tanta procura nos postos. Muitos pais e responsáveis têm deixado de vacinar as crianças por falta de informação a respeito das sequelas que essas doenças podem deixar ou até mesmo por falta de confiança. Alguns grupos anti-vacinas têm espalhado fake news sobre a produção ou funcionalidade desses medicamentos, fazendo com que os pais tenham medo de vacinar seus filhos.

Especialistas, no entanto, defendem o uso da vacina como forma de prevenção, uma vez que a criança ou adulto imunizados deixam de ser possíveis vetores para que os vírus contaminem pessoas não imunizadas.

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