SÃO PAULO – O dólar comercial ganha força e opera em alta nesta terça-feira. A moeda americana, às 10h35, era negociada em alta de 0,22%, cotada a R$ 3,510 na compra e a R$ 3,512 na venda, valorização de 0,22% ante o real. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra queda de 0,90%, aos 51.336, acompanhando os principais indicadores externos.
Os investidores iniciaram os negócios já sabendo os nomes da nova equipe econômica anunciada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes da abertura dos mercados. O nome do economista Illan Goldfajn, do Itaú Unibanco, foi indicado para a presidência do Banco Central, como esperado.
Ontem, a moeda americana fechou em queda de 0,56%, a R$ 3,504. O câmbio local acompanhou a tendência de desvalorização do dólar em escala global, sobretudo contra moedas emergentes, com o movimento de alta das commodities. Esse movimento continua nesta terça-feira. O petróleo do tipo Brent registra queda de 0,31%, a US$ 48,82 o barril. A redução do preço das matérias primas no mercado internacional tende a enfraquecer as moedas de países produtores.
A desvalorização das commodities afeta também o preço das ações do setor. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da Petrobras registram recuo de 0,51%, cotados a R$ 9,70, e os ordinários (ONs, com direito a voto) estão perto da estabilidade, com pequena alta de 0,15%, a R$ 12,56.
Os bancos, que possuem maior peso na composição do Ibovespa, operam em queda. As preferenciais do Itaú Unibanco e do Bradesco recuam, respectivamente, 1,06% e 2%.
No exterior, o DAX, de Frankfurt, registra queda de 0,55% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, tem desvalorização de 0,46%. A exceção é o FTSE 100, de Londres, que tem leve alta de 0,18%.