Cascavel – Experiência não foi requisito para a definição dos componentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai apurar a contratação de serviços de limpeza de fossas e caixas de gordura e desentupimento de encanamentos nas escolas municipais de Cascavel. “Usamos como critério a proporcionalidade partidária”, justificou o presidente Gugu Bueno ao anunciar os nomes, ontem à tarde, durante entrevista em seu gabinete. “A Câmara precisa cumprir o seu papel e passar a limpo esse assunto, que parece grave”, reforçou.
Indicados pela mesa diretora da Câmara, os vereadores Serginho Ribeiro, Misael Júnior e Sidnei Mazutti têm prazo de 48 horas para se reunir e definir o cargo que cada um vai ocupar na chapa da CPI das Fossas – um será presidente, um relator e o terceiro apenas membro. O prazo para a conclusão da investigação é de 60 dias, prorrogáveis por mais 30.
Presente à coletiva para anúncio dos nomes, o proponente da CPI, vereador Celso Dal Molin, previu com todas as letras que a investigação, desde que bem feita, provará que suas suspeitas estão devidamente fundamentadas. “Eu vinha investigando isso desde o ano passado, mas só no início deste ano, com a posse da nova administração, consegui que a prefeitura me fornecesse a documentação”, detalhou.
QUESTIONAMENTOS
O pedido para instauração da CPI foi fundamentado em seis questionamentos:
1) Como foi possível executar o cumprimento dos serviços de limpeza de 500 fossas, 500 m³ de caixa de gordura, 500 m² de caixa de passagem, 500 serviços de desentupimento de encanamento e 3000 metros de desentupimento por hidrojateamento em apenas 3 meses e 24 dias?
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5) Qual o custo real dos serviços?
